«Quando eu era ainda moço, poucos sabiam de Hölderlin senão que fora louco e que «mesmo na loucura escrevera ainda alguma coisa». As obras estavam esgotadas, mas quem as procurasse no alfarrabista arranjava por pouco dinheiro a primeira e única edição: pois ninguém de preocupava com elas. Mas quando a gente abria o livro e deparava com «Patmos» entre as «poesias do período da loucura» e ia compondo, verso a verso, o poema desconhecido e esquecido, que ressurreição de gigante se não sentia no próprio peito!»
(Carta de Hugo von Hofmannsthal a Ruth Sieber-Rilke, de 7 de Abril de 1927)
(Hölderlin, Poemas, Paulo Quintela (trad.))
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