domingo, 19 de junho de 2011

Este «bárbaro»

D. H. Lawrence, numa página fulgurante da sua Correspondência - que, apesar de escrita há mais de cinquenta anos, a hipocrisia britânica, bem mais que o seu império, ainda não conseguiu engolir - fatigado de tanto discurso sobre a virtude dos intelectuais, máscara não poucas vezes utilizada como disfarce de uma trágica incapacidade de amar, exaltou dionisicamente a inteligência da carne.
(...)


(Eugénio de Andrade, Poesia e Prosa [1940-1980])

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